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23/02/09

Os Reis em Vilar de Mouros

Remonta ao início do século XX a tradição de, passadas as festas do Natal eo início de um novo ano, Cantar os Reis em Vilar de Mouros. Tudo terá começado nas Lajes da Ponte, em frente à loja do Ti Vitorino e ao Café da Regaleira, um quando o grupo de vilarmourenses Combinou juntar o violino, Bombardino, o pandeiro e os ferrinhos para percorrer, então durante o dia, como casas da freguesia cantando uma chula Recolher assim e tudo quanto lhes dessem (milho, feijão, chouriços, vinho ...) para ajudar uma necessitada Tesouraria da Irmandade das Almas.
Motivos diversos, quem sabe se a penúria da época da Grande Guerra, terão depois levado ao interromper da Tradição por algum tempo mas, logo em meados dos anos trinta, coincidindo com uma fundação do Centro de Instrução e Recreio Vilarmourense e da sua Tuna, voltaram a fazer-se ouvir os Reis em Vilar de Mouros com o mesmo refrão do passado e alguns versos novos, compondo uma chula que até hoje se mantém imutável.
Na Maioria das casas, o chouriço era invariavelmente um desconto que, depois de aberta a janela, caía sobre as muitas mãos que se erguiam para Receber os e depois, até a casa seguinte, era o silêncio absoluto que a surpresa fazia parte da festa. O melhor, contudo, estava reservado para o fim da jornada de cada ano quando todos se juntavam para uma jantarada de chouriço com ovos com o frango acompanhado de arroz de cabidela. Primeiro sem Poiso certo e só para os que não tinham andado Peditório, a partir de certa altura não caniço "do João Barrocas, ali ao Agrelo, passando depois para as instalações do" Clube "(a velha sede do CIRV, na Batalha) e alargando-se a convidados, o Almoço dos Reis Progressivamente foi ganhando forma como o grande momento anual de convívio vilarmourense da comunidade.
A ementa entretanto mudou, entrando em cena como actuais fêveras Acompanhadas com o arroz de sarrabulho, os ventos de renovação trazidos pelo 25 de Abril fizeram, muito justamente, Alargar as mulheres um vilarmourenses Convívio até ali reservado aos homens e, depois de uma breve passagem pelo palco do Casal motivada pelo grande número de convivas que fazia transbordar uma sala do "Clube", o Almoço dos Reis acabaria finalmente por acompanhar a passagem do CIRV em 198 ... para uma nova sede.
Um século passado, um grupo com que todos os anos se reconstitui Da mesma forma que os anos e as Esperanças se Renovam, contudo uma coisa nunca mudará e, enquanto Vilar de Mouros um honrar sua história ea sua cultura popular, numa qualquer noite fria de Janeiro continuaremos A SER SURPREENDIDOS pelo refrão da chula dos Reis!

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