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28/12/10

Antigo hospital reabre em 2011 para tratar demências

O antigo hospital psiquiátrico da Gelfa, em Caminha, encerrado há uma década, deve reabrir até final de 2011, transformado numa unidade de cuidados continuados vocacionada para a área das demências, informou hoje fonte ligada ao processo.
Segundo o deputado socialista Jorge Fão, a burocracia que há mais de três anos estava a emperrar o processo foi ultrapassada na segunda feira, com a assinatura do protocolo pelo qual o Estado cede aquele edifício ao Instituto S. João de Deus, que ficará a gerir a nova unidade de saúde.
Desactivado há mais de uma década, o antigo hospital psiquiátrico entrou em profunda degradação, mas foi alvo de obras de reabilitação, orçadas em 2 milhões de euros, que foram dadas por concluídas em 2005.
Entretanto, foi encontrado um parceiro privado para a gestão do equipamento, o Instituto S. João de Deus, que ali pretende instalar uma unidade de cuidados continuados para dar resposta a todos os quadros degenerativos do sistema nervoso central, o mais conhecido dos quais é a doença de Alzheimer.
Mas esta unidade ainda não abriu, por causa de toda a burocracia relacionada com a propriedade do imóvel e com a sua cedência.
Inicialmente, o hospital era dado com pertencente à Unidade Local de Saúde do Alto Minho, mas entretanto chegou-se à conclusão que o proprietário é o Estado, concretamente a Direcção Geral do Tesouro e Finanças.
Segundo Jorge Fão, na segunda-feira, no Ministério das Finanças, foi concluído o processo negocial e celebrado o auto de cessão daquelas instalações do Estado ao Instituto S. João de Deus.
“Depois de realizadas as obras de recuperação e adaptação do equipamento e concluída a contratualização com o Ministério da Saúde, é previsível que, até final de 2011, entre em funcionamento esta nova unidade de saúde do Alto Minho”, sublinha, em comunicado, aquele deputado.
O Instituto S. João de Deus já garantiu que a nova unidade “não será um asilo, onde os doentes permanecerão 'ad aeternum', mas sim um local onde será trabalhada a autonomia de cada um, para promover o seu regresso ao meio familiar”.
Acrescentou que, paralelamente, será também trabalhada a 'retaguarda social e familiar', preparando-a para acompanhar o doente depois deste sair do hospital.
(in Correio do Minho)

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