A Câmara de Caminha e a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros querem potenciar a zona do recinto do mítico festival. Para além de trazer de volta o Vilar de Mouros, as autarquias pretendem criar um Parque Temático dedicado à música, que sirva de apoio não apenas ao festival, mas a outro tipo de actividades culturais e de lazer.
Depois de contactar com vários promotores de eventos, as autarquias consideram que investir no festival de Vilar de Mouros de forma isolada não faz sentido. "Não nos queremos precipitar com o regresso do festival. Queremos que volte com qualidade, num projecto sustentável e mais abrangente, e que não se cometam os mesmos erros do passado em termos de investimentos", garante o vereador da cultura, Paulo Pinto Pereira.
Querem retomar o festival, conhecido como o mais antigo de Portugal, mas o projecto vai mais além: "queremos valorizar o espaço do recinto do festival com valências que permitam dar condições para outros eventos ao longo do ano, infra-estruturas fixas que sirvam também o festival em todas as futuras edições", explica o vereador da Cultura.
A ideia passa por requalificar toda a zona do festival, de forma a torná-la num local digno de visita ao longo de todo o ano, e não apenas nos dias do festival. A maioria das estruturas deverá também ser construída de forma a ser rentabilizada, de maneira a que não seja necessário recorrer a alugueres sucessivos.
Também Sónia Fernandes, presidente da Junta de freguesia vilarmourense, sublinha que "um parque temático é a solução com maior interesse para a população de Vilar de Mouros, porque cria um espaço com várias valências, que permitirão atrair turistas e visitantes o ano inteiro através de um vasto número de actividades ligadas à música, ao espectáculo e ao lazer. Trata-se de um espaço que, depois de requalificado, vai trazer muitos benefícios para a freguesia e para o concelho". Além disso, poderá permitir a criação de condições para acolher outros encontros nacionais e internacionais na freguesia, em diferentes períodos do ano, na sequência das infra-estruturas que poderão ser criadas.
Outra das eventuais mudanças deve de ocorrer na zona de palco do Casal que, para ser considerado espaço de espectáculos o ano inteiro, tem de ser salvaguardado das enchentes que se costumam verificar na época das chuvas.
Assim, a fase neste momento é de procura de parceiros, para que o projecto Vilar de Mouros avance com as melhores condições, quer para a freguesia e para o concelho, quer para os forasteiros amantes da música e do festival.
(in Caminha M)
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